O governo federal avalia criar um auxílio emergencial de transição para famílias que recebem o benefício social, mas que não serão contempladas pelo Auxílio Brasil.
O cálculo feito pelo Palácio do Planalto é de que, mesmo com a extensão do novo Bolsa Família, cerca de 20 milhões de famílias que recebem o auxílio emergencial ficarão de fora do novo programa social.
Para evitar que o benefício seja interrompido em meio aos efeitos da pandemia do coronavírus, assessores do governo defendem a criação do auxílio transitório por meio da abertura de crédito extraordinário.
A discussão é para que o benefício seja pago nos meses de novembro e dezembro e que tenha um valor entre R$ 150 e R$ 250. O último é a parcela mensal atualmente paga a contemplados pelo auxílio emergencial.
Para viabilizar o Auxílio Brasil em novembro, o governo federal espera aprovar até o final de outubro a PEC dos Precatórios. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), marcou a análise em plenário na próxima semana.
Caso seja aprovada, ela terá de ser votada em duas semanas pelo plenário do Senado Federal para que o Auxílio Brasil seja viabilizado para o mês de novembro.