Medicamento contra a covid-19 é testado no Rio Grande do Norte

O Rio Grande do Norte participa dos testes clínicos de um medicamento contra covid-19 que elaborou a ser feito no Brasil. A pesquisa desenvolvida pela Pfizer utiliza uma molécula PF-07321332, um antiviral da classe dos inibidores de protease. Segundo a farmacêutica, o remédio, administrado via oral, já conhecido potencial para ser utilizado contra o novo coronavírus.

Mais de 20 centros de pesquisa brasileiros fazem parte dos estudos clínicos de Fase 2 e 3. Além do estado potiguar, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Pernambuco, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo têm instituições que farão os testes. Para participar do estudo é necessário ter mais de 18 anos.

Em Natal, o estudo é conduzido pelo Centro de Pesquisa Clínicas de Natal (Cepclin). Para se voluntariar, é necessário se inscrever pelo site  ou através do telefone (84) 99913-0864.

O tratamento é feito com duas doses diárias do composto PF-07321332 associado ao ritonavir por cinco dias seguidos. O ritonavir é usado para aumentar o nível da droga ativa. O acompanhamento duração de 24 semanas, com três visitas presenciais no primeiro mês e as demais consultas feitas por telefone.

Etapas
A molécula que está sendo estudada foi aprovada na Fase 1, que testa segurança e tolerabilidade em humanos. Resumo os resultados já obtidos, incluindo uma fase pré-clínica, com testes in vitro, um Pfizer desenvolvendo agora três estudos pivotais, randomizados, duplo-cego e controlados por placebo.

Os testes envolvem, portanto, três tipos de pacientes: não vacinados ou vacinados com suspeita e / ou diagnóstico de covid-19 e com baixo risco de desenvolver doença grave; estudo em pacientes não vacinados com suspeita e / ou diagnóstico de covid-19 e com alto risco de desenvolver doença grave; e estudo em pessoas não vacinadas, contatos domiciliares estão com covid-19.

Para serem realizados no Brasil, os estudos são cumpridos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), além dos Comitês de Ética dos centros de pesquisa participantes.

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