Caso Karol: caminhoneiro é condenado a 30 anos de prisão por estupro e homicídio

O caminhoneiro Josué Cabral dos Santos foi condenado a 30 anos de prisão pelo estupro e morte da adolescente Karolina Oliveira Gomes, crime que ocorreu em agosto de 2019. O júri popular ocorreu nesta quarta-feira (1º), no Fórum de Mamanguape, no estado da Paraíba, local onde foi encontrado o corpo da jovem, que foi abordada pelo criminoso no município de Goianinha.

No julgamento, dois policiais civis da Paraíba foram ouvidos pelos jurados, assim como os pais da vítima e o ex-namorado de Karol. O caminhoneiro também foi ouvido e questionado pela promotora Juliana Salmito, que pediu a condenação por homicídio triplamente qualificado e pelo estupro da vítima.


Ao fim dos depoimentos, os jurados decidiram pela condenação e a pena ficou fixada em 30 anos. O réu, que já estava preso, poderá recorrer. A sentença será publicada nesta quinta-feira (2).


O caso
Karol desapareceu no dia 5 de agosto de 2019, quando saiu de casa à noite, no município de Goianinha, para imprimir um trabalho da escola. Foi a última vez que ela foi vista com vida. 


Após o desaparecimento, teve início a investigação. Câmeras de segurança registraram a adolescente caminhando próximo a um posto de combustíveis, quando foi abordada por Josué Cabral, que hoje tem 35 anos. As investigações apontam que ela foi levada pelo homem até uma estrada carroçável em Mamanguape, onde foi violentada, estrangulada e esfaqueada até a morte. 


No curso das investigações, o corpo foi encontrado dia 7 de agosto. Exames confirmaram a violência sexual e a investigação confirmou o trajeto percorrido pelo caminhoneiro, graças ao celular da vítima, que foi recolhido pelo caminhoneiro e vendido a um terceiro posteriormente – que indicou que o então suspeito como autor da venda. Além disso, foram recolhidos fios de cabelo da vítima no caminhão de Josué. 


O caminhoneiro foi preso no fim de agosto em uma rodovia federal no estado de Pernambuco. Desde então, segue detido.

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