Os cartórios brasileiros registraram, no início deste ano, o maior número de recém-nascidos registrados somente com o nome da mãe. De janeiro, foram registrados 56,9 mil bebês por mães solo, o maior número em comparação anterior com o mesmo período de anos.
De acordo com o levantamento materno, em 2018, foram registrados 51,1 mil recém-nascidos somente como o nome. No ano seguinte, foram 56,3 mil. Em 2020, o número, saiu para 521 mil. Em 2021, 53,9 milhões de crianças não tiveram o pai reconhecido na certidão de nascimento.
O estudo também aponta aumento do total de nascimentos de recém-nascidos neste ano, totalizando 858 mil. Em 2018, foram 954,9 mil.
Os dados foram divulgados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) e obtidos a partir do Portal da Transparência do Registro Civil. Na plataforma, é possível acessar o módulo Pais Ausentes, que mostra os registros realizados nos 7,6 mil cartórios do Brasil.
De acordo com as regras determinadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), caso o pai não queira reconhecer o filho, a mãe pode indicá-lo com genitor no cartório, que deve comunicar o fato aos órgãos competentes para iniciar o processo de investigação de paternidade .
Com informações da Agência Brasil CriançasBrasilDireito da Criança