A Polícia Civil apresentou os primeiros detalhes da investigação do “Caso Soraia” em entrevista coletiva, nessa quarta-feira (17), após a prisão de Igor Sátiro, de 20 anos, sobrinho da vítima e apontado como autor do crime. De acordo com o delegado Márcio Lemos, diretor da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o suspeito gastou pelo menos R$ 30 mil da enfermeira.
Segundo ele, logo depois do assassinato, ele fez compras e se divertiu em bares na zona Sul de Natal. “Na mesma noite, o crime foi por volta das 17 horas, ele foi para o shopping fazer compras em lojas de marca, já foi para um aniversário comemorativo e ele pagou a conta”, detalhou Lemos.
“Assim ele repetiu no sábado. Por isso, a gente diz que foi um crime premeditado, que não houve reclamação”, completou.
O delegado apontou ainda que a investigação financeira continua, mas adiantou que o suspeito gastou pelo menos R$ 30 mil da tia. “Essa investigação financeira vai ser aprofundada. Mas pela estimativa dos bares, da loja, dos bens que roubaram no mesmo dia, têm bem no valor de R$ 10 mil, a gente estima que ele gastou R$ 30 mil antes de fugir”, contorno.
Lemos explicou também que Igor e o amigo, identificado como Luiz Phelipe, deveriam responder por latrocínio. “Eles agiram como coautores. O Igor tem uma gravidade maior, porque ele quem arquitetou, teve todo o planejamento. Para a Polícia Civil, pouco importa aquele que golpeou”, completou.
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