O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) aprovou nesta quinta-feira (13) um empréstimo de US$ 1 bilhão, equivalente a R$ 5 bilhões, para auxiliar o governo federal no pagamento de iniciativas como o auxílio emergencial, o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda e o Bolsa Família.
De acordo com o BID, “o intuito é unir forças para que o Brasil responda à COVID-19 de forma eficaz, mitigando os efeitos negativos da pandemia”.
O crédito fornecido pelo BID terá um prazo de pagamento de 25 anos, com carência de 5 anos e meio e taxa de juros baseada na LIBOR (London Interbank Offered Rate).
O representando do BID para o Brasil, Morgan Doye, afirmou que os desafios trazidos pela pandemia são inéditos e ainda não se sabe quanto tempo seus impactos vão durar.
“Em um país grande e heterogêneo como o Brasil, a complexidade é ainda maior. O Grupo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) está empenhado em ajudar o governo e os cidadãos brasileiros a atravessar essa crise e a pensar nos próximos passos para retomar o crescimento que será mais do que nunca necessário”, afirmou Doyle.
Divisão dos recursos
O dinheiro será distribuído em dois grupos de programas emergenciais.
O primeiro grupo engloba US$ 400 milhões (R$ 2 bilhões) para custear o auxílio emergencial e US$ 200 milhões (R$ 1 bilhão) para ajudar a financiar o Bolsa Família.
Já o segundo grupo focará na preservação do emprego e renda no setor formal, destinando US$ 400 milhões (R$ 2 bilhões) para poiar o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.
R7