Polícia Civil indicia suspeitos por homicídio de empresário em São Gonçalo do Amarante

Policiais civis que integram a Força-Tarefa no município de São Gonçalo do Amarante divulgaram, nesta segunda-feira (07), o indiciamento de dois homens pela suspeita da prática do homicídio do empresário Efrânio Barbalho de Morais, 29 anos, cometido no dia 02 de maio de 2017, na rua Bela Vista, no bairro Novo Amarante, no município de São Gonçalo do Amarante.

Segundo as investigações, no dia do crime, a vítima estava fechando o seu comércio, quando foi surpreendida por disparos de arma de fogo, que foram efetuados por um homem que estava em um veículo “Fiat Uno Vivace”, de placas clonadas. Ainda de acordo com as investigações, o autor intelectual do crime seria o atual esposo de uma ex-namorada de Efrânio, enquanto o executor do homicídio seria um amigo do possível mandante. Os dois, mandante e executor, respondem a processos criminais por furto e roubo, respectivamente.

Foi apurado ainda que o autor intelectual do crime tem facilidade para conseguir veículos clonados para cometer crimes. A motivação do crime foi passional, pois, após o mandante ter descoberto que sua esposa teve um caso amoroso com a vítima, enquanto o casal esteve separado, o mandante se matriculou na mesma academia que Efrânio frequentava, com o objetivo de identificá-lo. Além disso, alguns dias antes do crime, o autor intelectual do crime teve uma discussão com Efrânio, na academia, motivada por ciúmes da esposa, a qual também frequentava o local, no município de São Gonçalo do Amarante.

Depois da discussão, o mandante e o executor foram vistos conversando em um lava a jato, próximo ao estabelecimento comercial da vítima; quando, possivelmente, passaram a monitorar a rotina dela. Ainda durante a investigação, foi constatado que o mandante do crime trabalhava portando arma de fogo, em uma empresa de segurança que não estava autorizada a prestar segurança armada.

Além do crime de homicídio duplamente qualificado, o mandante do crime também foi indiciado por porte ilegal de arma de fogo, enquanto a gerente da empresa de segurança foi indiciada por falsidade ideológica, pois teria afirmado falsamente que seus funcionários não trabalhavam armados. Por sua vez, o proprietário da academia que eles frequentavam, foi indiciado pelo crime de falso testemunho.

A Polícia Civil solicita que a população continue prestando informações, por meio do Disque Denúncia 181, que auxiliem no processo de elucidação de outros indícios do crime, bem como agradece a ajuda das testemunhas que prestaram depoimento nos autos do Inquérito Policial.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS.

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