A vereadora Margarete Régia (PROS), de Natal, foi detida no início da noite desta quarta-feira (12), na Zona Norte da capital potiguar, por embriaguez ao volante. A abordagem foi feita por uma equipe de Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas da Polícia Militar (Rocam) por direção perigosa, na Avenida João Medeiros Filho.
De acordo com a PM, a vereadora estava com um grupo de amigas e quase bateu em um ônibus e uma motocicleta. Ao presenciarem a situação, os policiais, inicialmente, sinalizaram para que a parlamentar parasse o veículo e não foram atendidos.
Ainda conforme a PM, os policiais conseguiram alcançar o carro da vereadora mais à frente e constataram que ela tinha sinais de embriaguez.
Margarete Régia, que é irmã do deputado estadual Albert Dickson (PROS), foi levada para a Delegacia de Plantão da Zona Norte, se recusou a fazer o teste do bafômetro e foi autuada pelo crime de embriaguez ao volante. A parlamentar pagou cinco salários mínimos de fiança.
A vereadora não participou da sessão desta quarta-feira na Câmara Municipal de Natal por ter apresentado um atestado médico, segundo a Casa Legislativa. Após pagar a fiança, ela foi liberada e saiu pela porta dos fundos da delegacia de plantão da Zona Norte, um local sem acesso da imprensa e por onde os presos, vítimas e testemunhas não costumam sair.
Nas redes sociais, a assessoria jurídica da parlamentar deu uma versão diferente da Polícia Militar. Confirmou que ela foi abordada em operação de trânsito, mas que optou por ser conduzida à delegacia, “nos termos permitidos pela lei”. A nota ainda diz que a vereadora respeita as autoridades policiais e sempre estará à disposição para os esclarecimentos que se façam necessários.
A assessoria de Margarete Régia não se pronunciou sobre o fato de ela ter alegado problemas de saúde na Câmara e faltado à sessão no mesmo dia em que foi presa por embriaguez ao volante e desobediência.
Quanto à saída da vereadora pela porta dos fundos da delegacia de plantão, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que, após ser liberada, a pessoa não pode ser coagida, ou seja, tem o direito de escolher sair por onde quiser.
G1/RN