A frente fria que derrubou como temperatura nas regiões Sul e Sudeste do Brasil deve continuar avançando sobre o território brasileiro. No entanto, na medida em que ela avança, ela perde força e se adapta às condições climáticas locais.
Aqui no Rio Grande do Norte, os impactos da massa de ar polar deve ser pouco expressivo. Nas regiões serranas do estado, pode haver redução na temperatura e formação de chuvas. A estimativa é do meteorologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte, Gilmar Bristot.
“Quando chega na faixa equatorial [onde o RN está inserido], ela vai perdendo as características e se tornando mais homogênea. Teremos uma condição de diminuição da temperatura, que é normal, na região de Martins, da Borborema”, explicou.
Com a chegada do que restará da frente fria, a previsão para Natal, na primeira semana de agosto, é de temperatura mínimas na casa de 21ºC, de acordo com o especialista. Em áreas de serra, como Martins, os termômetros podem indicar entre 16º e 17ºC de mínimos.
“Podemos ter a formação de nuvens durante o dia, passando o dia nublado e durante a noite essas nuvens diminuírem e ter uma redução de temperatura. Mas nada que pode ter como preocupação as temperaturas muito frias”, apontou.
De acordo com o Emparn, Luís Gomes, no Alto Oeste potiguar, registrou temperatura de 17,8ºC no último dia 7 de julho, próximo de meia-noite. No município de Venha-Ver, a temperatura chegou a 17,4 ° C no dia 28/06, às 6h da manhã.