O presidente Jair Bolsonaro publicou, no perfil pessoal do Twittter nesta terça-feira (15), que desistiu do programa Renda Brasil, uma ampliação do Bolsa Família e que substituiria o auxílio emergencial, previsto para terminar em dezembro.
Visivelmente contrariado com manchetes de jornais que diziam que o governo estudava congelar aposentadorias ou acabaria com programa de proteção a idosos, Bolsonaro disse que até 2022 não irá reformular programas e reiterou o que disse há algumas semanas, que não irá tirar do pobre para dar ao paupérrimo”.
Após a publicação do vídeo, o presidente se reuniu com o ministro da Economia, Paulo Guedes, em compromisso que não estava na agenda de nenhum dos dois.
“Eu já disse há poucas semanas que jamais vou tirar dinheiro dos pobres para dar para os paupérrimos. Quem, porventura, vier a propor uma coisa como essa, eu só posso dar um cartão vermelho para essa pessoa. Gente que não tem um mínimo de coração, um mínimo de entendimento de como vivem os aposentados do Brasil. Vou dizer para vocês. De onde veio? Pode ser que alguém da equipe econômica tenha falado sobre esse assunto. Pode ser. Mas, por parte do governo, jamais vamos congelar salários de aposentados bem como jamais vamos fazer com que o auxílio para idosos e pobres com deficiência seja reduzido para qualquer coisa que seja. Para encerrar: até 2022 no meu governo está proibido falar a palavra Renda Brasil. Vamos continuar com Bolsa Família e ponto final”, afirmou.
A fonte das matérias publicadas nos jornais desta terça nas matérias sobre a proposta de congelamento de salários de aposentados é o secretário especial de Fazenda do ministério da Economia, Waldery Rodrigues.
– Congelar aposentadorias, cortar auxílio para idosos e pobres com deficiência, um devaneio de alguém que está desconectado com a realidade.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 15, 2020
– Como já disse jamais tiraria dinheiro dos pobres para dar aos paupérrimos. pic.twitter.com/5j3oI6vcSK
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