Começam a valer a partir desta sexta-feira (7) as novas regras do programa Minha Casa, Minha Vida na Caixa Econômica Federal. A instituição financeira tem a expectativa de aumentar o acesso ao crédito imobiliário com o programa habitacional. As mudanças estabelecem um fatiamento das faixas de renda para permitir juros menores para as famílias com rendimentos mais baixos.
Na Faixa 1, que engloba uma renda familiar de até R$ 2.640, quem ganha até R$ 2.000 teve redução na taxa, de 4,25% para 4% nas regiões Norte e Nordeste e de 4,5% para 4,25% no restante do Brasil. Houve também atualização dos valores de subdivisões da Faixa 2 (até R$ 4.400). Os limites superiores da Faixa 2 e 3 (até R$ 8.000) foram mantidos.
Para a classe média, aumentou para R$ 350 mil o valor do teto do imóvel para a Faixa 3, que permite o acesso a financiamentos com as taxas de juros mais baratas do programa, de até 7,66%. Neste ano, a meta é a contratação de 440 mil unidades com recursos do FGTS, contra 380 mil no ano passado.
Recursos da União
O novo modelo também retoma o usode recursos do Orçamento da União para as famílias mais pobres (Faixa 1). A medida foi extinta durante o governo Jair Bolsonaro.
Na última segunda-feira (3), a Caixa passou a receber propostas de empresas do setor da construção e de entes públicos para realizar empreendimentos para esse público com recursos do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial), que tem R$ 10 bilhões garantidos pela PEC (proposta de emenda à Constituição) da Transição neste ano.
Portal Correio