Caixa pagou mais de R$ 10 milhões de reais apenas em viagens feitas pelo ex-presidente do banco, acusado de assédio

Após as várias acusações de assédio sexual e moral contra Pedro Guimarães, o ex-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), terem se tornado públicas, uma série de questões polêmicas, ligadas a gestão dele frente ao banco, também foram expostas. A mais nova polêmica envolve o custo de viagens que Pedro Guimarães fez pelo país para o lançamento do programa “Caixa Mais Brasil. Ao todo, as viagens custaram mais de R$ 10 milhões de reais aos cofres da Caixa Econômica.

Os dados enviados pela Caixa ao Congresso Nacional, relatam as despesas de 102 viagens. O ex-presidente da caixa, acompanhado de suas grandes comitivas, gastou um total de R$ 1,9 milhão de reais, entre janeiro de 2019 e junho de 2022, apenas com hospedagens fora do país. Na lista aponta que, em apenas uma viagem para Mossoró, no Rio Grande do Norte, foram gastos R$ 52 mil reais. A viagem durou apenas um dia.

O detalhe dessa questão é que, na lista de passageiros de cada viagem de Guimarães, são quase os mesmos convidados. Dentre eles, ex-executivos do banco também investigados por assédio estão presentes em muitas viagens. As mulheres, em muitos casos, eram maioria no grupo ou estavam em número equivalente ao de companheiros de Guimarães nas agendas.

Essas viagens estão no centro das denúncias de assédio sexual contra Guimarães, pois as servidoras da Caixa que acompanhavam o banqueiro revelaram ao MPF que era nesses programas que muitas situações de assédio ocorriam. Os gastos com cada viagem, segundo a Caixa, variaram de 60.000 reais a 190.000 reais a depender da localidade visitada por Guimarães. A estrutura dessas agendas, em diferentes casos, contava com carros blindados para o ex-banqueiro.

Agora RN com informações, 96 FM.

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