Uma equipe de reportagem da Tribuna do Norte foi agredida pelo candidato à prefeitura de Natal pelo PSL, o delegado Sérgio Leocádio, na manhã deste domingo (15), na sede da UNP, na avenida Roberto Freire, um dos locais de votação do primeiro turno.
De acordo com o jornal, a equipe de reportagem estava no local para fazer a cobertura das eleições quando o candidato chegou. Ao tentar entrevistá-lo, repórter Ícaro Carvalho teve como resposta a tentativa de tomada do celular enquanto gravava a possível entrevista. O candidato também acrescentou que não daria entrevista, alegando que a imprensa favorecia a alguns candidatos.
O fotógrafo Magnus Nascimento que registrava a possível matéria, Leocádio também o agrediu, tentando retirar a máscara do profissional. O Sindicato dos Jornalista emitiu nota de repúdio sobre o caso. O candidato não vota no local, estava de visita
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte (Sindjorn) emitiu nota em repúdio sobre o caso. Em um trecho da nota, o órgão afirma que “com a mesma violência que o delegado quer tratar a bandidagem, exposta nos programas eleitorais, ele quer tratar o cidadão comum, mostrando incapacidade emocional de assumir qualquer cargo público”.
Ao final, “o Sindicato solicita às autoridades da Segurança Pública a apuração rigorosa desse fato bem como a proteção a todos aqueles que estão trabalhando nesse pleito para evitar tais atitudes descompensadas e fora da civilidade”.
Veja a nota na íntegra
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte repudia com veemência a atitude violenta com que o candidato à Prefeitura de Natal pelo PSL, delegado Sérgio Leocádio, tratou a equipe da empresa Tribuna do Norte que fazia a cobertura das eleições municipais na Universidade Potiguar, localizada na Avenida Engenheiro Roberto Freire.
O repórter Ícaro Carvalho foi empurrado e houve a tentativa de arrancar o celular que estava portando e o repórter fotográfico Magnus Nascimento, que também é Diretor Sindical, teve sua máscara arrancada e levou um soco nas costelas, desferido pelo candidato.
Com a mesma violência que o delegado quer tratar a bandidagem, exposta nos programas eleitorais, ele quer tratar o cidadão comum, mostrando incapacidade emocional de assumir qualquer cargo público.
O Sindicato solicita às autoridades da Segurança Pública a apuração rigorosa desse fato bem como a proteção a todos aqueles que estão trabalhando nesse pleito para evitar tais atitudes descompensadas e fora da civilidade.