O deputado estadual Coronel Azevedo (PSC-RN) participa das manifestações a favor do governo Bolsonaro nesta terça-feira, 7 de setembro, em Natal. Com farda da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, o parlamentar tira fotos com apoiadores e também levou uma faixa estampada com a foto do presidente para o ato, contendo os seguintes dizeres: “Ou ficar a Pátria livre, ou morrer pelo Brasil”.
Em vídeo publicado anteriormente, o deputado convocou os miliares da ativa para as mobilizações. “Neste 7 de setembro, vamos mostrar a força do povo brasileiro e juntos defender a nossa liberdade. Vista-se de verde e amarelo, leve sua bandeira, convide a família e os amigos. Vamos às ruas nesta terça-feira, às 8h, na Praça Cívica. Juntos vamos celebrar a independência do Brasil reafirmando nosso integral compromisso com o presidente Jair Bolsonaro. A cada dia estamos recebendo a confirmação de participação e de apoio de civis e militares da ativa e veteranos. Faremos uma grande festa cívica. Como sempre, com segurança e paz. Deus, pátria e família são os nossos princípios e valores. Eu, Coronel Azevedo, deputado estadual, estarei com vocês”.
No ato pró-Bolsonaro na capital potiguar, os manifestantes pregam o voto impresso, alguns pedem a tomada de poder pelos militares, além da prisão do ministro Alexandre de Moraes.
Ex-comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Azevedo foi para a reserva após ser eleito deputado estadual em 2018, mas tem na PM sua principal base eleitoral.
O coronel Francisco Araújo, titular da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), fez uma recomendação sobre os atos programados para o Dia da Independência no Rio Grande do Norte.
Para o secretário, é possível que policiais participem das mobilizações – sejam aquelas contrárias ao governo federal, sejam as manifestações a favor da gestão Bolsonaro. No entanto, é necessário que não sejam usados equipamentos que remetam às forças de segurança pública pelos policiais que estiverem nas manifestações por vontade própria, ou seja, sem trabalhar efetivamente.
“A orientação é que todos os policiais que queiram participar, independentemente de qual ato, não vá usando distintivo, uniforme, nem armas. O livre direito de ir e vir de qualquer cidadão é constitucional”, pontuou Araújo.
AgoraRN