O Ministério da Saúde confirmou, nesta segunda-feira (20), em nota técnica, a redução do prazo mínimo para a aplicação das doses de reforço vacinal contra a Covid-19. O novo prazo é de quatro meses a partir da aplicação da segunda dose. Na mesma nota técnica, o governo também anunciou a aplicação de um novo reforço para pacientes imunossuprimidos – ou seja, uma quarta dose de vacina para esse público. O intervalo também será de quatro meses, contados a partir do primeiro reforço.
“Uma dose de reforço da vacina COVID-19 para todos os indivíduos imunocomprometidos acima de 18 anos de idade que receberam três doses no esquema primário (duas doses e uma dose adicional), que deverá ser administrada a partir de 4 meses”, diz o documento.
Segundo o documento, são considerados pacientes imunocomprometidos: os portadores de imunodeficiência primária grave; quem está fazendo quimioterapia para câncer; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras; pessoas vivendo com HIV/AIDS; pacientes em uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias; pessoas que usam drogas modificadoras da resposta imune; pacientes com condições auto inflamatórias e doenças intestinais inflamatórias; pacientes em hemodiálise; pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.
A nota técnica publicada nesta segunda é assinada pela secretária Extraordinária de Enfrentamento á Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo. A redução do intervalo para a dose de reforço já tinha sido anunciada no sábado (18) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Além disso, no Rio Grande do Norte, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) já havia emitido essa recomendação há algumas semanas.