Moradores da granja onde corpo de José Carlos foi encontrado prestam novo depoimento à polícia

Quatro pessoas compareceram à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nessa quinta-feira (3), para depor sobre o caso do assassinato da criança José Carlos. Marcos Antonio Felix da Silva, Andréa Cândido Costa, Miriam Rodrigues da Silva e um adolescente de 15 anos. Todos pertencem à mesma família e moram na casa da granja onde o corpo do menino foi encontrado. Eles são, respectivamente, padrasto, mãe e tia do jovem que já prestou outros depoimentos à polícia. 

O objetivo das intimações é confrontar o que cada um tem a dizer sobre o corpo da criança encontrado na granja onde a família mora. Foram mais de duas horas de depoimento. O adolescente, ouvido pela DHPP, conversou com a reportagem da TV Tropical e reafirmou que é inocente. Ele contou que a família está sofrendo ameaças. Com esses novos depoimentos, pelo menos 11 pessoas já foram ouvidas durante a investigação que busca encontrar o autor do crime que vitimou a criança, de apenas 8 anos. 

Na semana passada, policiais da DHPP estiveram novamente na residência para cumprir mandados de busca e apreensão. Demoraram cerca de duas horas e levaram dois alicates e fios de antena. Na primeira vez, eles já haviam levado fios para comparar com o pedaço do material encontrado amarrados aos pés de José Carlos. Os agentes também percorreram novamente o terreno e foram até o local onde estava o corpo da criança em uma cova rasa. 

A polícia também aguarda o resultado do exame de DNA feitos nos fios encontrados no corpo de José Carlos e tambeḿ do sangue que estava em folhas de árvores ao lado da cova. O resultado deve demorar cerca de 30 dias para ficar pronto.

José Carlos desapareceu no dia 21 de outubro, quando saiu de casa para levar um lanche para o irmão mais velho que estava no semáforo da avenida João Medeiros, na zona norte de Natal. O corpo foi encontrado somente no dia 12 de novembro, cerca de 20 dias após o desaparecimento, em uma cova rasa localizada na granja distante 600 metros da residência do garoto. O caso continua em investigação e, até o momento, ninguém foi preso.

Portal Tropical

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