A partir desta terça-feira (1º), os estados já vão poder emitir a nova carteira de identidade nacional. O documento terá um único número de identificação que vai ser o número do CPF
Ter mais de um número de RG é comum. Isso acontece com todo mundo que já mudou de estado e precisou tirar uma nova carteira de identidade. Como os bancos de dados estaduais não estão em rede, o cidadão não consegue manter o seu número de identidade original no documento novo.
Mas a duplicidade de registros vai acabar. A partir desta terça-feira (1º), as secretarias de segurança pública – que emitem as carteiras de identidade – terão o prazo de um ano para começar a expedir o novo modelo.
As pessoas não precisam correr para ter o novo modelo. O atual continua sendo aceito pelo prazo de 10 anos, para a população até 60 anos de idade. Para quem tem mais de 60, o documento não perde a validade.
A nova carteira vai ser padronizada: terá um único número de identificação, que será o CPF. Com isso, o número do RG vai deixar de existir. Além do documento físico vai ter o digital, com código de barras e validação de autenticidade por QR Code.
Segundo o governo, com esse sistema, um novo documento emitido em outro estado vai ficar registrado como uma segunda via – e não como um novo documento, sem relação com o antigo, como ocorre hoje.
JN/Globo