Uma operação da Polícia Civil teve tiros, cinco pessoas presas e 40 kg de drogas apreendidas em um supermercado localizado no bairro de Nova Parnamirim, na Grande Natal, no início da tarde desta segunda-feira (21).
Segundo testemunhas, uma porta de vidro chegou a ser quebrada durante a ação. Seguranças conduziram funcionários e clientes para dentro da loja.
“Eu estava na frente da loja. Escutei só os tiros e o segurança saiu para ver o que estava acontecendo. Quando ele viu que eram tiros, ele fechou a porta da frente”, afirmou uma pessoa que trabalha no local e pediu para não ser identificada.
“A gente vinha investigando há algumas semanas uma atuação forte do tráfico de drogas na cidade de Parnamirim. Até que no dia de hoje (segunda-feira) evitamos mais uma tratativa criminosa, apreendemos quase 40 tabletes de de maconha, uma pistola roubada e cinco indivíduos presos em flagrante delito”, contou o delegado Erick Gomes, da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor).
Os criminosos entraram no estacionamento do supermercado Nordestão da avenida Maria Lacerda, de Nova Parnamirim, em um carro. Eles eram seguidos por policiais civis em uma viatura sem identificação.
Durante abordagem, os criminosos teriam tentado fugir e um chegou a entrar na loja. A droga estava dentro do veículo.
“Eram seis indivíduos, teve o sexto que fugiu. Ele conseguiu adentrar no interior do mercado e quebrou a a janela de vidro com os braços e o peito. Pulou e conseguiu se evadir, correu armado, é uma pessoa perigosa, houve também troca de tiros, contudo, ninguém se feriu e a gente está à procura do sexto elemento. A gente sabe que ele é o proprietário da droga, mas conseguiu fugir”, explicou o delegado Erick Gomes.
Há menos de uma semana, outro supermercado de Natal foi alvo de assaltantes, que levaram um vigilante como refém, na fuga. A vítima foi liberada minutos depois.
“Os criminosos identificaram certa vulnerabilidade dos mercados e eles entram, combinam, pegam dinheiro, deixam a droga, arma. Isso acontece de fato com certa frequência e tem que ser reprimido esse tipo de conduta”, lembrou o delegado.