Padre que apareceu bebendo e fumando em vídeo que repercutiu se posiciona

O padre Gleiber Dantas, vigário da Catedral de Sant’Ana de Caicó, repercutiu nas redes sociais nesta quarta-feira, 6, após a divulgação de um vídeo em que ele aparece, na companhia de outros religiosos, fumando e bebendo em um copo que parece ter bebida alcoólica cantando a música “Boate Azul”, fazendo trocadilho com o nome de um estabelecimento adulto local.  Na noite desta quarta-feira, 06, o padre se pronunciou, em redes sociais, sobre o acontecimento. Ele disse que os drinques que tomou os deixaram “muito animados”.

“Monsenhor Walfredo e eu, sendo descendentes da Mãe Dondon da Timbaúba dos Batistas, apreciamos um brinde entre amigos, com a Samanaú do nosso querido Dadá Costa”, comentou o padre Dantas.

Ele ainda diz que, antes de ver o vídeo, já havia percebido o excesso, e feito autocrítica. “Ontem, pela manhã, quando eu acordei, antes de ver esse vídeo, eu mesmo já percebia que tinha havido algum excesso […] Cada um de nós tem autocrítica e sabe quando não acerta”.

“Depois da minha autocrítica, eu só quero a amizade das pessoas que fizerem críticas – justas ou injustas. É vivendo e aprendendo. Nesse caso, indico a leitura da carta que Monsenhor escreveu a Dinarte Mariz, em 02 de setembro de 1945”, finalizou.

Leia a declaração feita pelo padre nas redes sociais

SOBRE O VÍDEO

Essa brincadeira foi na Ilha de Sant’Ana, em nosso Caicó, no último dia 03 de julho, ao entardecer, depois do Almoço de Sant’Ana.

Eu não almocei e os brindes que fizemos nos deixaram muito animados. Monsenhor Walfredo e eu, sendo descendentes da Mãe Dondon da Timbaúba dos Batistas, apreciamos um brinde entre amigos, com a Samanaú do nosso querido Dadá Costa. Como Mamãe fuma, vez por outra acendo o meu cachimbo; na ocasião, um cigarro, para reportar-me ao nosso amado Monsenhor Walfredo, cuja batina uso a seu exemplo.

Ontem, pela manhã, quando eu acordei, antes de ver esse vídeo, eu mesmo já percebia que tinha havido algum excesso. “Tudo demais é veneno”, já diz nosso ditado, seja no que for. Cada um de nós tem autocrítica e sabe quando não acerta. Depois da minha autocrítica, eu só quero a amizade das pessoas que fizerem críticas – justas ou injustas. É vivendo e aprendendo. Nesse caso, indico a leitura da carta que Monsenhor escreveu a Dinarte Mariz, em 02 de setembro de 1945.

Um forte abraço!
Primo e amigo
Gleiber Dantas, padre
Caicó, 05/07/2022.

Por AgoraRN

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