A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (25) novo reajuste nos preços dos combustíveis. Com isso, a gasolina vai subir 7% nas refinarias e o diesel, 9%. Os novos valores valem a partir desta terça-feira (26). Para o consumidor final, a mudança deve impactar em uma alta R$ 0,15 por litro.
No acumulado do ano, a gasolina já registra alta de 73% no ano e o diesel, de 65,3%. Com o novo aumento, o preço médio de venda da gasolina A terá reajuste médio de R$ 0,21 por litro para as distribuidoras, passando de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro.
Para o diesel A, o preço médio de venda da Petrobras, para as distribuidoras, passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,28 por litro.
Nos postos de combustíveis, a mudança deve impactar em uma alta R$ 0,15 por litro, de acordo com cálculos da Petrobras. O valor considera a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos.
Desde o último aumento da gasolina, o petróleo já subiu quase 4%. Nesta segunda-feira, o barril do tipo Brent, referência no mercado internacional, segue em alta, cotado a US$ 86,35 o barril.
A gasolina comum no Rio Grande do Norte custava, em média, R$ 6,675, segundo levantamento da semana encerrada no sábado (16). O preço médio da gasolina comum em solo potiguar está em R$ 6,853.
Em nota, a petrobras destacou que os reajustes mostram o compromisso da companhia com a prática de preços competitivos, em equilíbrio com o mercado. Ao mesmo tempo, a empresa informou que evita o repasse imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais.
“Esses ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras. O alinhamento de preços ao mercado internacional se mostra especialmente relevante no momento que vivenciamos, com a demanda atípica recebida pela Petrobras para o mês de novembro de 2021”, comentou a Petrobras, em nota