Uma audiência de custódia nesta segunda-feira (24) manteve a prisão em flagrante do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ). O procedimento foi conduzido pelo desembargador Airton Vieira, juiz auxiliar do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
A manutenção da prisão foi confirmada pela Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro. Até a última atualização do texto, o STF ainda não tinha divulgado a decisão.
Aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), Jefferson foi detido após atacar com fuzil e granadas agentes da Polícia Federal que tentavam cumprir um mandado de prisão em regime fechado expedido por Moraes – e motivado pelo descumprimento das regras estabelecidas para a prisão domiciliar.
Na chegada dos agentes da PF, por volta das 11h, Jefferson jogou duas granadas e deu tiros de fuzil. Foram oito horas desrespeitando a ordem do STF até a rendição, às 19h. Dois dos quatro agentes da PF que estavam no local foram feridos por estilhaços.
O sistema do Exército aponta que a licença do ex-deputado Roberto Jefferson estava suspensa e que ele não poderia ter ou transportar armas fora de Brasília.
Jefferson está no presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio. Com a manutenção da prisão nesta segunda, o político deve ser transferido para outra unidade prisional.
G1