Professores da rede pública RN não querem retorno as aulas dia 05 outubro e ameçam greve

O Sindicato dos Trabalhadores de Educação do Rio Grande do Norte (Sinte) é contrário à retomada das aulas presenciais nas escolas potiguares a partir de 5 de outubro, que foi anunciada nesta quinta-feira 3 pela Secretaria Estadual de Educação e Cultura (Seec). A categoria ameaça deflagrar greve caso a data seja referendada pelo governo.

O sindicato diz não ser contrário a retomada das aulas, mas destaca que é importante planejar os espaços com cautela, observando a a atual realidade.

Segundo o coordenador-geral do Sinte, Bruno Vital, as escolas públicas não estão preparadas para receber estudantes nem profissionais. “Somos contrários [ao retorno das aulas] e faremos greve se abrirem as públicas”,
disse ele Ainda de acordo com Bruno, a entidade sindical vai se reunir nos próximos dias com os representantes do governo do Estado para discutir o assunto.

Confira a Nota SINTE/RN

O SINTE/RN é contrário a retomada das aulas presenciais na Rede Estadual, marcada para 05 de outubro, conforme anunciado pelo secretário Getúlio Marques nesta quinta-feira (03). Por isso, cogita a possibilidade de chamar uma greve.

Para o Sindicato, voltar agora é pôr em risco professores, funcionários, estudantes e pais. A pandemia da Covid-19 não acabou, embora os números de casos, mortes e ocupação de leitos aparentemente tenham diminuído. É possível, no trajeto, levar o vírus para a escola ou trazer para casa. Como se sabe, não há remédios que combatam com eficácia a doença, tampouco existem vacinas que previnam.

Além disso, a maioria das escolas públicas do Rio Grande do Norte não têm condições de receber a comunidade escolar neste momento atípico. Como praxe, há problemas estruturais, faltam materiais e até mesmo professores nos quadros e o número de funcionários é insuficiente.

A coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, afirma que, sem garantias de segurança nas escolas, a entidade vai chamar greve: “Do jeito que as escolas estão, há riscos. Por isso, não vamos aceitar isso (a retomada em outubro)”.

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