Com o início do período chuvoso no Rio Grande do Norte e a população passando mais tempo em suas residências em decorrência da pandemia da Covid-19, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) alerta para os cuidados necessários a serem adotados para evitar as chamadas arboviroses, doenças causadas por arbovírus e transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como a dengue, a chikungunya e a zika.
Segundo dados do último Informe Epidemiológico das arboviroses divulgado pela Sesap, entre a semana epidemiológica 1 e 16, foram notificados 1180 casos de dengue, dos quais 488 foram descartados e 174 confirmados, com uma taxa de incidência de 33,43 casos por 100 mil habitantes.
Com relação à chikungunya, foram notificados 894 casos, sendo 112 casos descartados e 72 confirmados, equivalente a uma taxa de incidência de 25,33 casos 100 mil habitantes.
Quanto à Zika, até a semana epidemiológica 16 deste ano, foram registrados 57 casos notificados, dos quais 22 casos foram descartados e 11 confirmados, possuindo uma incidência de 1,61 casos por 100 mil habitantes.
De acordo com levantamento realizado em abril pelo Controle Vetorial da secretaria, em relação ao índice de Infestação Predial: 66 municípios potiguares estão em situação de risco (39,57%); 47 municípios estão em situação de alerta (28,14%); 8 municípios apresentam uma condição satisfatória (4,79%); e, 46 municípios não realizaram ou ainda não enviaram as informações.
Nesse sentido, a Sesap faz as seguintes recomendações:
- Mantenha os quintais livres de possíveis criadouros do mosquito;
- Esfregue com bucha as vasilhas ou reservatórios de água de seus animais;
- Não coloque lixo em terrenos baldios;
- Mantenha a caixa d’água sempre tapada;
- Observe vasos e pratinhos de plantas que acumulam água parada;
- Fique atento aos locais que possam acumular água parada como bandeja de bebedouros e de geladeiras, ralos, pias e vasos sanitários sem uso;
- Mantenha em local coberto pneus inservíveis e outros objetos que possam acumular água;
- Não deixe acumular água em lajes e calhas, pois esses locais podem se tornar criadouros para o mosquito Aedes aegypti;
- E receba a visita do agente de endemias e aproveite a oportunidade para tirar suas dúvidas.