A turista que morreu após cair com um quadriciclo, na tarde desta quarta-feira (17), de cima de uma falésia na praia de Pipa, no município de Tibau do Sul, visitava o Rio Grande do Norte pela segunda vez e nunca tinha andado de quadriciclo, segundo afirmou o companheiro dela, Fábio Lago.
Ana Carla Silva de Oliveira, de 31 anos, era de Roraima e estava em uma viagem de família. No momento do acidente, ela estava no veículo com uma cunhada de 29 anos, que foi socorrida com vida e está internada na UTI do Hospital Walfredo Gurgel, na Zona Leste de Natal.
A família ainda não sabe se as mulheres tinham uma guia no passeio. A queda foi de aproximadamente 30 metros.
“Estava sempre em família. Era a segunda vez que a gente vinha em Pipa, seguida, mas elas nunca tinham andado de quadriciclo. Foi uma fatalidade”, afirmou Fábio em entrevista à Inter TV Cabugi. Ele e Ana Carla estavam juntos há cerca de três anos.
Ainda de acordo com Fábio, Ana Carla e a cunhada saíram para o passeio de quadriciclo, oferecido por uma empresa de locação dos veículos da região, enquanto ele e o irmão da esposa permaneceram na praia. Durante o passeio, as mulheres chegaram a fazer uma vídeochamada para conversar com eles.
“Na chamada eu vi uma moto na frente deles, provavelmente um guia, mas não sei dizer”, relatou o companheiro.
“A gente chegou às 8h na praia, às 14h30 elas saíram para passear. Nesse decorrer de tempo os telefones descarregaram, mas deu tempo de elas fazerem uma videochamada com a gente, no quadriciclo, e a gente pensou que estava tudo bem. Depois disso a gente foi voltar para o hotel e meu cunhado recebeu uma ligação da assistente social do hospital”, relatou o marido.
Segundo Fábio, a vítima que está internada em estado grave teve fraturas nas pernas, passou por cirurgias, mas ainda precisará enfrentar novos procedimentos. Segundo ele, os médicos informaram que ela não corre risco de morte.
A família ainda não sabe quando o corpo de Ana Carla será liberado do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), para onde foi levado a fim de passar por exames de necrópsia. Os familiares querem levá-lo para Roraima.
“Roraima toda está abalada. Nosso estado não é grande. Ela era bem conhecida, era servidora legislativa de um deputado e vivia a vida intensamente. Estava vivendo cada dia. Nós passamos cinco dias em Recife, íamos passar cinco dias aqui e, depois, partir para João Pessoa. Nossas férias foram acabadas com essa tragédia”, relatou o marido.
Informação do g1.