Uso emergencial de vacinas contra Covid-19 é autorizado pela Anvisa

 A Anvisa ressalta que poderá modificar, suspender ou cancelar a autorização temporária a qualquer momento, com base em elementos técnicos e científicos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na manhã desta esta quinta-feira (10),  o uso emergencial, em caráter experimental, de vacinas contra a Covid-19.

De acordo com a diretora da Anvisa, Alessandra Bastos Soares, a agência ainda não recebeu nenhum pedido de uso emergencial e nem pedido de registro de vacinas. Ela também reforçou que esse pedido deve ser feito pela empresa.

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gência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na manhã desta esta quinta-feira (10),  o uso emergencial, em caráter experimental, de vacinas contra a Covid-19.

De acordo com a diretora da Anvisa, Alessandra Bastos Soares, a agência ainda não recebeu nenhum pedido de uso emergencial e nem pedido de registro de vacinas. Ela também reforçou que esse pedido deve ser feito pela empresa.

“Qualquer autorização concedida pela Anvisa, qualquer anuência, só será feita diante de um pleito. A vacina só terá autorização de uso emergencial e experimental se houver o pleito realizado por alguma empresa”, disse Soares.

A Anvisa lembra que poderá modificar, suspender ou cancelar a autorização temporária a qualquer momento, com base em elementos técnicos e científicos.

Pressão dos estados por vacina

Em reunião realizada em Brasília, na última terça-feira (8), o general Eduardo Pazuello, ministro da Saúde, foi pressionado pelos chefes dos Executivos estaduais para que coordene a compra e a distribuição do imunizante no País.

Presente virtualmente no encontro, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), foi um dos políticos que cobraram medidas nacionalmente alinhadas para levar vacina à população. “Faço um apelo ao senhor, como autoridade sanitária, para garantir esse Plano Nacional de Imunização”, disse o cearense ao ministro.

“Que o senhor coordene esse processo, mantenha diálogo e comunicação”, completou o governador. Ele ainda defendeu o diálogo entre a União e o Instituto Butantan, que desenvolve, em São Paulo, a vacina em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Biotech. “Se for a primeira que ficar pronta, que a gente possa usar a do Butantan”, defendeu Camila.

Diário Oduy

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